quinta-feira, 28 de maio de 2009

CONTINUAÇÃO ( A SITUAÇÃO APERTOU )


CRÉDITO ROTATIVO: CHEQUE OU CARTÃO


Por mais que a recomendação possa surpreender, nos casos de endividamento temporário, pode valer a pena optar por utilizar o crédito rotativo do cheque especial e do cartão de crédito.


Sob essa ótica que não analisa apenas os encargos financeiros, pode valer mais a pena pagar juros extras no cartão e no cheque por alguns meses do que não efetuar o pagamento de um crediário, de empréstimo pessoal, ou financiamento imobiliário, pois nesses outros casos, ainda que os juros sejam menores, você corre o risco de ter o nome sujo ou sofrer a retomada do bem.


Mas, como escolher entre o cheque ou o cartão? Se você ainda não estourou o limite do cheque especial, ou seja, se você ainda não emitiu nenhum cheque sem fundo, então o melhor é pagar integralmente a fatura do cartão, deixando para rolar a dívida no cheque especial por mais algum tempo.


Não só os juros do cheque especial são mais baixos do que os do cartão, como ao atrasar, desde que não seja emitido cheque sem fundo, não há outros encargos. Por sua vez, no cartão, se você não efetuar o pagamento mínimo, deve também arcar com uma multa de mora de 2%. Além disso, dependendo do relacionamento que você tem com o seu banco, é possível negociar alguns dias de carência sem juros no cheque. Em outras palavras, você consegue mais alguns dias para cobrir o limite do cheque especial sem custo adicional.


A situação, contudo, se inverte caso você já tenha estourado o limite do cheque especial, pois nesse caso seu nome pode ser incluído no cadastro de inadimplentes, e é preciso arcar com outros custos. Pois é isso mesmo, ao emitir cheque sem fundo e ter seu nome incluído ou excluído do cadastro de inadimplentes, você tem que pagar uma tarifa.
Essa tarifa é cobrada por evento, ou seja, por cheque sem fundo emitido ou por inclusão no cadastro de inadimplentes.


CREDIÁRIO: RISCO DE RETOMADA É MENOR

Para quem estourou o limite do cheque especial e não tem como arcar com todos os encargos financeiros, os fatores a considerar em termos de prioridade são os custos e o risco de retomada do bem.

Diante disso, você deve optar por atrasar a dívida cujos juros e o risco de retomada de bem sejam relativamente menores. Esse é o caso, por exemplo, do crediário, que é oferecido pelos grandes varejistas para a compra de eletrônicos e eletrodomésticos, entre outros. Em geral, os juros cobrados nesse tipo de financiamento tendem a ser mais baixos do que as outras linhas de crédito existentes no mercado, até porque os bens servem de garantia.

A inclusão na lista de inadimplentes é relativamente rápida: demora de 10 a 15 dias. Por outro lado, é bastante improvável, dado o valor do bem, que os credores exijam sua retomada imediata. Afinal, este processo é bastante custoso e, às vezes, não compensa ao comerciante ir atrás do aparelho de som ou DVD, por exemplo.

Além disso, existe a possibilidade de se vender o bem alvo do financiamento, de forma a obter recursos para quitar a dívida. Ainda que essa não seja a solução ideal, uma vez que a intenção era comprar o bem, ela permite que você regularize sua situação financeira. Depois, com um maior planejamento financeiro, você pode até voltar a comprar o aparelho, mas quando seu endividamento for menor!


Informações pesquisadas site info Money



Nenhum comentário:

Postar um comentário