sexta-feira, 26 de junho de 2009

Botando ordem na vida financeira: de gastador a poupador em 7 passos


Primeiro passo: Decida-se, de verdade, a planejar sua vida financeira. Para tornar essa empreitada mais saborosa, defina objetivos para esse esforço: aposentadoria, educação dos filhos, uma viagem espetacular, a compra da casa própria ou de um carro. Estabeleça as prioridades e prazos realistas para alcançar cada meta.


Segundo passo: Nesse processo é fundamental conhecer as despesas e receitas de sua família. Durante um mês anote rigorosamente todos os gastos e compare com os ganhos. Você vai se surpreender ao perceber quanto dinheiro está sendo desperdiçado. Lembre-se que, a partir de agora, cada centavo poupado vai deixá-lo mais próximo de alcançar seu objetivo. Por isso, não hesite em cortar pequenas despesas, como o aluguel de DVDs que ninguém assiste ou - coragem! - a cervejinha do fim de tarde.


Terceiro passo: Faça (e agarre-se a ele) a um orçamento familiar. Chame sua família a participar. Peça que façam sugestões de corte de gastos. Explique a necessidade de diminuir as despesas para que vocês construam uma poupança. Seduza-os contando o objetivo da tal poupança. Depois disso vai ficar muito mais fácil convencê-los a pensar duas, três, mil vezes, antes de adquirir um bem de consumo. Afinal, será que vocês realmente vão precisar dele?


Quarto passo: Livre-se das dívidas. Os juros que você paga no cheque especial ou no crédito direto ao consumidor podem virar receita se, em vez de consumir, você aplicar o dinheiro para comprar à vista mais adiante.


Quinto passo: Todo mês reserve parte de sua renda para investimento. Antes de fazer qualquer despesa, aplique o dinheiro. Guarde parte do 13° salário, para iniciar ou reforçar a poupança.


Sexto passo: Não seja ávido demais. Não tente compensar de um dia para o outro anos e anos de gastança . Use a cabeça. Nem sempre a aplicação que oferece maior rendimento é a melhor para você. Lembre-se que quanto maior a chance de lucro, maiores também são os riscos. Portanto, seja sensato e avalie, cuidadosamente, a liquidez, rentabilidade e segurança da aplicação.


Sétimo passo: Procure instituições financeiras de comprovada idoneidade. Fuja daquelas que prometem lucros extraordinários em curto espaço de tempo. Milagres financeiros simplesmente não existem.



Informações pesquisadas no site gbolso.com.br

quarta-feira, 3 de junho de 2009

FINANCIAR CARRO VALE A PENA HOJE ?


Financiar um carro zero km é um bom negócio diante da desvalorização que sofrerá ao final do contrato? Essa é a questão que mais preocupa o consumidor na hora da compra. Hoje, um veículo novo perde de 15% a 20% de ser valor logo que sai da loja. "E ainda vai caindo de preço de 5% a 20% anualmente, dependendo do modelo", afirma Airton Fontes, economista da consultoria de mercado MSantos.


Outro ponto que Fontes recomenda é que seja avaliado é que um financiamento de 80 meses, por exemplo, fará com que o consumidor pague ao mesmo tempo o veículo que não vale o mesmo de quando teve o contrato de financiamento fechado e a manutenção desse carro, que no fim do contrato terá cerca de 6 anos de uso.


"Na análise pelas taxas, fazer um financiamento acima de 60 meses também não valerá a pena porque as financeiras equalizaram os juros cobrados para modalidade de longo prazo. Para 60, 72 ou 80 vezes, é a mesma taxa", comenta o economista da MSantos.


No auge dos financiamentos de veículos, o mercado chegou a oferecer no início do ano passado veículos em até 99 meses, mas com a crise, os prazos foram cortados para 32 parcelas mensais no final de 2008. "Mas de todos esses mais longos, o de 60 vezes foi o que melhor se adaptou ao bolso do brasileiro. O restante não emplacou", diz Fontes


Finanças


Para os economistas especializados em finanças, se o consumidor quiser aproveitar o momento atual de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o aconselhável é parcelar apenas 20% do valor do veículo e no prazo máximo de 12 meses. "Um carro de R$ 25 mil financiado em 60 meses ao juros de 2,5% mensais sairá R$ 48.530 no final, por exemplo", afirma o professor de Finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), José Carlos Luxo.


A recomendação do professor é que o consumidor faça uma poupança para atingir o valor do carro. Se for feita no mesmo período e com a aplicação da mesma parcela de um financiamento, o poupador terá mais que o dobro no final do período estipulado.


O educador financeiro Reinaldo Domingos afirma que outro ponto necessário a ser levado em consideração na troca e financiamento é o custo mensal que esse veículo terá além do preço da parcela. "Um carro de R$ 20 mil gasta entre R$ 450 e R$ 600 com manutenção, impostos e combustíveis por ano", comenta.


Mas se o consumidor quer aproveitar o período de impostos em baixa, Fontes afirma que uma boa prática é a pesquisa de preço na hora de adquirir o veículo novo. "Para quem vai comprar um carro zero, a primeira dica é pesquisar em pelo menos quatro concessionárias.


A pessoa vai perder o fim de semana mas isso vai ser um benefício para ela. Essa história de preço tabelado não existe. O preço praticado por cada loja vai depender do estoque da concessionária e da situação financeira do lojista", comenta o consultor. "Quem precisa desovar estoque vai praticar um preço mais baixo, e esse desconto que o consumidor tem que encontrar. E é preciso visitar a loja pessoalmente", afirma o economista.

terça-feira, 2 de junho de 2009

FINAL ( A SITUAÇÃO APERTOU )


FINANCIAMENTO DE CARRO E CASA



Atrasar o pagamento da prestação do automóvel ou da casa própria pode gerar conseqüências bem negativas. Mesmo sendo das modalidades de financiamento mais baratas do mercado, você corre o risco de retomada do bem.
Por se tratar de bens de maior valor agregado, a tendência é que a retomada ocorra em, no máximo, três meses. Caso isso aconteça, além de perder o carro (ou a casa) você continua devendo, sobretudo no caso do financiamento de autos. Isso porque, ao contrário do que acontece com o imóvel, o veículo sofre depreciação, ou seja, vale menos do que quando foi comprado, o que é mais difícil de acontecer no caso dos imóveis.
Assim, neste caso, a instituição financeira pode levar o auto a leilão, e com o dinheiro da venda precisa pagar também as despesas com todo este processo, como o trabalho do oficial de Justiça, advogados, guincho, estacionamento etc. Em alguns casos, mesmo vendendo o carro, o dinheiro da venda não é suficiente para cobrir o saldo devedor e todos estes gastos extras, de forma que resta um saldo a ser quitado. Exatamente por isso, o pagamento das prestações destas duas modalidades de financiamento merece prioridade na hora de decidir o que pagar.


EQUILÍBRIO FINANCEIRO DEVE SER A META


Ainda que existam momentos em que seja preciso priorizar os pagamentos, o ideal é que você consiga recuperar o seu equilíbrio financeiro o mais rápido possível, e para isso é importante estabelecer um plano de quitação das suas dívidas. Por equilíbrio entende-se não ter mais do que 30% do seu orçamento mensal líquido comprometido com o pagamento de prestações. Use este limite para ajudá-lo a tomar decisões de consumo.
Sempre que uma nova compra levar o seu endividamento para acima deste teto, você deve optar por adiar a compra até conseguir quitar outra dívida. Lembre-se:
Quando o grau de endividamento é muito alto, tem-se uma sensação ilusória de controle, uma vez que basta uma pequena adversidade financeira para você se endividar novamente.

Informações pesquisadas no site Info money